A primeira tábua dos 10 Mandamentos

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No ultimo vídeo do canal falamos sobre a primeira tábua dos 10 Mandamentos, e como meus estudos são baseados no livro de Loron Wade decidi trazer ao blog resumo que encontrei.

Boa leitura
(ps. semana passada não houve postagem de vídeo pois estou viajando)


Não terás outros deuses diante de mim. Êxodo 20:3.


No princípio, Deus nos criou. E então pecamos. O plano de “religar” os seres humanos ao seu Criador aconteceu. A palavra religião significa “religar”, cuja expressão máxima é o Filho, Jesus. A cruz tem sua dimensão horizontal, onde os braços estendidos de Cristo convidam sempre – “Eu os religo ao Pai”. E sua verticalidade infinita aponta para o alto – Deus nos alcançou. No passado Deus se mostrava face a face, mas de que maneira colocá-Lo em primeiro lugar se não mais O vemos?

Jim Graham, um garoto inglês de 11 anos, morava na China, quando estourou a Segunda Guerra Mundial. Jim foi separado dos pais e levado a um campo de concentração japonês. Afastado tragicamente da vida repleta de privilégios, o garoto teve que enfrentar as agruras da guerra. Corajoso, fez de tudo para sobreviver. Tinha em mente reencontrar a família. Após algum tempo envolto nas dificuldades, em completa desolação, o garoto confessou: "Já não me lembro da face de meus pais". A comovente história é contada no filme Império do Sol (1987), baseado no livro de J. G. Ballard.

Vivemos no império do sol, em tempo de guerra, desde que nos separamos do Pai – imagens descritas nos primeiros capítulos do livro de Gênesis. Como criança desorientada, a humanidade perdeu a visão de Deus, sua paternidade divina. Por isso, desmancha-se em um viver sem sentido, marcado pela dor. Para não esquecer da imagem do Criador, reconheça e aceite o plano de salvação.

O mundo ofusca o olhar. Filosofias humanas, teorias céticas, materialismo, busca por riquezas. Esses são apenas alguns artifícios para desviá-lo da Palavra. Há uma porção deles, tornando a Terra um campo minado. Para resistir, estude a Bíblia, conheça as estratégias inimigas, obtenha a armadura celeste e lembre-se, acima de tudo, a força para vencer vem do Pai.

Há luz em meio ao ocultamento. Ao contrário dos pais de Jim, o Pai celestial jamais nos abandonou. A expressão máxima do cuidado divino é Jesus, que desceu ao mundo para salvar Seus filhos – a maior história de amor de todos os tempos, descrita na Bíblia. Mas a salvação depende também de cada um de nós. Aceite o resgate oferecido por Jesus, a Palavra viva. "Ele é como escudo para os que procuram a Sua proteção" (Salmo 18:30).

Abra os olhos. O Pai voltará. Ele está próximo. O tempo de angústia dará lugar ao tempo de paz. Mas agora a guerra está intensa, os bombardeios são cada vez mais fortes, a ponto de o mundo negar a face de quem o criou. Portanto, anuncie o chamado divino, proclamando-o em voz forte: "Temam a Deus e louvem a Sua glória, pois já chegou a hora de Deus julgar a humanidade. Adorem aquele que fez o céu, a terra, o mar e as fontes das águas!" (Apoc. 14:7). Adorem todos o Criador!

Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes dará culto; porque eu sou o Senhor, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.Êxodo 20:3.


A religião é uma grande rede da interconexão humana e divina. No passado bíblico, muitos eram tentados a substituir a ligação com os céus pelas representações humanas. Meras figuras – animais, deuses mitológicos, em barro, pedra e ouro –, no lugar de Deus. Redes humanas, e não mais religação divina. As figuras de ontem converteram-se nas imagens de hoje – televisivas, digitais, em redes que desafiam o espaço e o tempo: a Mídia.

Não darás culto, nem devoção às imagens. Mas elas estão por toda a parte, basta conectar-se à rede, ou transitar por canais televisivos. Basta observar o fervor com que se busca divulgar e conhecer a vida de personalidades – suas ações mobilizam multidões. A mídia é o que melhor se aproxima dos antigos sistemas de adoração, que envolviam não apenas imagens, mas rituais, a palavra-pagã. Mídia – idolatria eletrônica.

Os meios de comunicação se tornaram um espaço de culto – ao corpo, às próprias pessoas endeusadas, aos poderes – onde o erotismo, o sexo, a violência, o descaso com a religião predominam. Imagens-conceitos que anestesiam crentes e descrentes, tornando-os presas de questões menores. A rede arrasta, a ponto de a crítica à mídia, como sistema de idolatria moderna, ser pautada pela própria mídia – símbolo da incoerência máxima: combate-se as imagens com as próprias imagens. Distanciando-nos da única conexão que nos pode salvar – Deus.

“Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Filipenses 4:8). A conexão com Deus é a única segurança para conectar-se à mídia – também fonte de evangelização e de oportunidades de comunhão. Pois a idolatria, nas suas mais numerosas formas, pode ser o bem concedido por Deus, que colocamos no lugar que só Ele deve ocupar.

 Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão, porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão. Êxodo 20: 7.


Aparentemente a santidade; no íntimo, afastamento de Cristo. Ele, Jesus, não habita ali, mas é mencionado. Invocado publicamente. Marcado nas palavras, mas desprezados nas ações. Para que o nome de Deus não seja falado em vão é preciso se comprometer com Ele . “Se vocês me amam, obedeçam aos meus mandamentos” (João 14: 15). O amor precisa de ação, e agir inclui aceitar o mais importante desafio: busque diligentemente a verdade. E o que é a verdade?

“Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém pode chegar até o Pai a não ser por mim” (João 14:6). Aceitar a Jesus é trilhar o caminho que Ele seguiu, buscar a verdade e amar de tal modo a vida a ponto de se entregar pelo próximo. Na história do Bom Samaritano, Jesus contou sobre um homem caído na estrada, após sofrer um assalto violento (Lucas 10:25-37). Um sacerdote passou pela estrada. Não parou. Um levita, que aparentava ser muito bom, religioso, também seguiu em frente, sem oferecer ajuda.

Na seqüência, um samaritano, alguém pouco admirado na sociedade da época, viu o homem caído, limpou seus ferimentos e levou-o até uma pensão. Pagou toda sua estada, até vê-lo inteiramente recuperado. Não foi apenas uma ajuda rápida, foi dedicação total. Os religiosos negaram ajuda. Diziam seguir a Deus, mas na prática não pertenciam a Ele. A fé era vã.

Jesus também contou a história do jovem rico (Mateus 19:16-22). “Mestre, o que devo fazer de bom para conseguir a vida eterna?”, perguntou o jovem. Jesus respondeu, mostrando a importância da Lei: “Guarde os mandamentos.” Mas já faço isso, disse o jovem. “Vá, vende tudo o que tem, e dê o dinheiro aos pobres”, prosseguiu Cristo, completando: “Depois venha e me siga.” O moço saiu triste, pois tinha muitas riquezas. Ele guardava os mandamentos, procurou Jesus, mas sua fé era vã. Faltava o amor.

Amar a Deus e amar o próximo. No primeiro ato de amar, o resumo dos quatro primeiros mandamentos. No segundo, o resumo dos seis últimos. Os Dez Mandamentos – única lei bíblica escrita pelo próprio Deus e apresentada por Moisés – é a verdade. E a verdade só existe em Cristo – expressão máxima do amor divino.

Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou. Êxodo 20:10.



Houve uma grande festa, mas os convidados não foram. O rei então estendeu o convite a outros. Na cerimônia, viu alguém sem as vestes nupciais e deu ordens para que o retirassem imediatamente (Mateus 22:1-14). A festa simboliza a grande reunião entre as pessoas que serão salvas – a igreja – e Cristo, o noivo. Os primeiros convidados não reconheceram o valor do convite. “Veio para o que era seu, e os seus não o reconheceram” (João 1:11). Mas Jesus estendeu a salvação para todos: “a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome” (João 1:12). No entanto, quem aceita o convite tem de se revestir de Cristo – das vestes da justiça. Andar como Ele andou. Como Jesus agiu?

Jesus revolucionou todos os padrões. A Lei dizia que era pecado adulterar. Ele protegeu uma mulher adúltera, oferecendo o perdão. Condenou o comércio na igreja. Recebeu coletores de impostos, gentios, mulheres e crianças. Agiu com o amor. Fez uma releitura da Lei. Com o sábado não foi diferente. Religiosos haviam tornado muito pesada a guarda desse dia, impondo inúmeras regras. Mas Jesus curou no sábado, alimentou seus discípulos no sábado, trabalhou fazendo o bem, nunca em proveito próprio. Por isso, Ele afirmou: "Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também" (João 5:17). O trabalho de Deus é salvar. Jesus foi condenado, mas respondeu: Eu sou “o senhor do sábado” (Mateus 12:8).

Cristo ensinou uma nova mensagem revolucionária diante da mentalidade da época, onde líderes religiosos eram extremistas e agiam sem amor. E por isso foi acusado de negar os ensinamentos dos profetas e quebrar a Lei – a Lei do Antigo Testamento, os Dez Mandamentos. Isso significa que os Dez Mandamentos foram abolidos? Vamos deixar Jesus responder: “Não pensei que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir” (Mateus 5:17).

Mas Cristo não deu um novo mandamento, o do amor? “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força” (Mateus 22:37) e “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 22:39), disse Jesus. O amor está acima de todas as coisas. E o amor é Cristo, a Sua Graça. A salvação vem por intermédio dEle. O amor então substitui a Lei? Para responder a essa pergunta é preciso refletir sobre o que Jesus falou sobre o amor, o seu significado.

Um casal que apenas diz que ama, mas não cuida, trai, promete e não cumpre; ama mesmo? Em Mateus 22:37, Jesus explica o que significa amar a Deus. Está escrito: amarás... com o coração, a alma, o entendimento e a força (Marcos 12:30). O amor inclui também entender a vontade de Deus e praticá-la, com dedicação. Não é apenas um sentimento. Além disso, se Jesus estivesse abolindo os Dez Mandamentos, não teria falado o último verso desse diálogo: “Destes dois mandamentos [do amor a Deus e ao próximo] dependem toda a Lei e os Profetas” (Mateus 22:40). Ele não disse: estes dois mandamentos anulam toda a Lei..., mas falou “destes dois mandamentos dependem toda a Lei”. A Lei do Antigo Testamento não foi anulada, mas colocada em conexão direta com o amor – Jesus.

Jesus disse que na Festa, do grande dia de Sua volta, não poderíamos entrar de qualquer jeito. A compreensão sobre o significado do amor, da Lei e da Bíblia como um todo é condição essencial para o nosso encontro com o Noivo. O sábado surgiu antes dos Dez Mandamentos, foi dado no Éden, após Deus ter terminado a Criação (Gênesis 2:2-3). Foi o dia escolhido por Deus para celebrar a vida – a criação e a redenção. É o dia no qual comemoramos o maior casamento de todos os tempos, por isso o sábado é amor.

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