A Segunda Tábua dos 10 Mandamentos

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O vídeo sobre a segunda tábua dos 10 Mandamentos já saiu no canal!!
Lembrando que meus estudos são baseados no livro de Loron Wade. Aqui está o Link do blog onde foi postado inicialmente o resumo abaixo!

Boa leitura

Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá. Êxodo 20:12.


O primeiro mandamento é reescrito: amem seus pais. Durante trinta anos, o mais notável homem esteve anônimo de quase todos. Um desconhecido marceneiro, que antes de se lançar à maior de todas as obras, entre outras coisas, trabalhou. Aprendeu o ofício de seu pai, José. E muito provavelmente dedicou o trabalho a sua mãe, Maria, sobretudo após ela ter ficado viúva. Ele sabia: teria de ir. No momento final, Ele, o Filho, bebendo o cálice mortal na cruz, pediu a João que cuidasse de sua mãe (João 19:26-27). Jesus amou seus pais terrenos, entregou-se à vontade de Seu Pai divino.

A Bíblia enfatiza o amor aos pais, com palavras e exemplos, mas também prediz tempos difíceis, nos quais “os homens serão... desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados...” (II Timóteo 3) e a lista prossegue num retrato que certamente pouco tinha a ver com a relação entre pais e filhos de ao menos uma ou duas gerações atrás, ainda que questionemos os padrões de relacionamento existentes na época. Contudo, é inegável que o retrato dessas relações assumiu formas preocupantes. Assistimos às palavras de Timóteo se cumprindo.

É preciso considerar também que a transformação da relação dos pais com o mundo está relacionada com as mudanças ocorridas em seus filhos. O trabalho quase ininterrupto de pais e mães bastante atarefados, por vezes em busca da sobrevivência ou simplesmente determinados a conquistar luxos adicionais; mães que trabalham e não contam com creche na empresa ou a opção de turnos diferenciados; lares em que apenas um dos cônjuges está presente; a transferência da educação das crianças para a televisão, escola, parentes ou amigos; os desentendimentos entre marido e mulher. Estas são algumas das situações que atingem as crianças emocional, moral e espiritualmente.

A honra dos filhos para com os pais implica também em uma contrapartida – pais que honrem seus filhos. Paulo diz “Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo” e finaliza: “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor” (Efésios 6:4). Ainda assim os possíveis erros dos pais não justificam as más ações dos filhos. Temos um Pai celeste que acolhe e ensina: amai todas as pessoas, mesmo diante das falhas – tarefa que inclui o perdão, que só Deus pode ajudá-lo a dar. Uma forma necessária de manifestar esse amor é oferecer total apoio emocional e financeiro aos pais idosos, independente do passado. “Ouve a teu pai, que te gerou, e não desprezes a tua mãe, quando vier a envelhecer” (Provérbios 23: 22).


Não matarás. Êxodo 20:13.

A morte revela a mais perversa face do mal – reportagem da revista Veja, diante da escalada da violência (O Mal – uma investigação filosófica, psicológica, religiosa e histórica sobre as origens da perversidade humana. Veja. 9 de abril de 2008). Mas qual é a responsabilidade da própria mídia no que se refere à banalização da vida? Qual o valor que você dá à vida?

Na mídia, a morte é transformada em ficção. A violência – buscas explosivas, invasões, infidelidade – encontra a família sentada frente à Tv. Ninguém reclama, é um filme. Adultos e crianças, religiosos ou descrentes, diante de filmes de suspense e ação. Nosso entretenimento, a diversão entre família, por vezes, é a celebração da morte – conspirações, mortes instantâneas e aos milhares. As imagens do mal não arrombam portas, são convidadas a entrar. E entram. Passam das locadoras à tela televisiva, aos olhos atentos de crianças, jovens e seus pais. Entram. Entre pipocas e sorrisos, as cenas de sangue alcançam a mente e já não causam horror. Divertem. Instauram a insensibilidade pública – caminho aberto para mais violência.

Se não parece real, se é um filme, o mal pode ser visto? Quais as conseqüências que as cenas de violências diversas nos trazem? O sagrado é a vida, e ela é reduzida à insignificância em filmes, games, telejornais, mídia impressa, internet e clipes musicais. Imersos nas cenas diárias, há um risco maior – perdermos a capacidade de celebrar a vida. Achamos normal aquilo que fere. Aceitamos, sem reflexão, imagens e relatos mortais, apenas para nos entreter.

Desde 1960, países da Europa, América do Norte e Ásia, realizam pesquisas sobre a violência na mídia e seus efeitos. Só nos EUA foram feitos mais de mil estudos. As conclusões têm um ponto em comum: a violência midiática representa uma ameaça a vários aspectos da vida. Mas o que essa constatação tem a ver com a ordem bíblica “não matarás”?

Em 2002, foi publicado na revista Science os resultados de uma pesquisa sobre adolescentes e adultos jovens expostos diariamente às cenas de violência na TV. Durante 30 anos, 707 famílias foram acompanhadas. Os pesquisadores concluíram: quanto maior o número de horas diárias dedicadas a assistir à Tv, mais freqüente a prática de crimes violentos, independente da idade. “Entre adolescentes e adultos jovens expostos à TV por mais de três horas por dia, a probabilidade de praticar atos violentos contra terceiros aumentou cinco vezes em relação aos que assistiam durante menos de uma hora”, revela o médico Dráuzio Varella.

A morte está, como nunca antes, presente. Sob nosso consentimento. A ficção não apenas apresenta cenas de morte, mas comprovadamente induz, crianças ou adultos, à violência. Talvez não seja possível controlar o número de policiais nas ruas, mas temos o dever de guardar a própria mente. Quem dá valor a vida, não se diverte com a violência.

A Bíblia lança a pergunta: quem habitará no céu? A resposta nos chama à responsabilidade diante da mídia e suas violências: "...o que tapa os ouvidos, para não ouvir falar de homicídios, e fecha os olhos, para não ver o mal, este habitará nas alturas...Os teus olhos verão o rei na sua formosura" (Isaías 33:15). Para ver Jesus é preciso deixar de lado as imagens que ferem.


 Não cometa adultério. Êxodo 20:14.


Robert Daniels na adolescência se envolveu com a pornografia. No início, parecia normal. Com o tempo, percebeu as marcas do vício solitário. Durante vinte anos foi um prisioneiro de um mundo repleto de sexo. Até que tomou a decisão de alcançar a pureza sexual. Iniciou, então, uma das maiores batalhas travada em sua vida. A “pornografia é como cair num poço de piche. Ela nos mancha, encurrala e absorve cada vez mais”, afirma Daniels (Pureza Sexual, CPAD, 2000). Esse vício atrapalha gravemente seu trabalho, seus relacionamentos, sua vida.

Jesus disse: “quem olhar para uma mulher e desejar possuí-la já cometeu adultério no seu coração” (Mateus 5:27). Hoje, não há limites para o olhar. Entre quatro paredes, alguém pode marcar um encontro com o mundo, através da Internet. Sites informativos estampam fotos proibidas. Até sites cristãos que tentam alertar para o perigo da pornografia, contraditoriamente, incorrem no mesmo erro: comentam com detalhes comportamentos imorais e mostram fotos de sensualidade.

Mas Jesus alerta: não olhem! Se você olhou, pare. “Dediquem-se completamente a mim e sejam santos, pois eu sou o Senhor, o Deus de vocês. Obedeçam às minhas leis” (Levítico 20:7). Daniels não lutou sozinho. Buscou a Deus, e venceu. E sabe que precisa vencer a cada novo dia. Como conseguiu? Lendo a Bíblia, memorizando versos, orando para compreender suas emoções e motivações, refletindo, compartilhando seus desafios com pessoas confiáveis, lendo livros.

Tão desafiante quanto o alcoolismo e drogas, o vício em pornografia pode exigir o auxílio profissional, de um psicólogo ou terapeuta. Por isso, não basta apenas “transferir” o problema, a atitude certa é lidar com ele, buscando ajuda especializada e acima de tudo o amor celestial. Do contrário, o problema atingirá outros campos da vida, paralisando-a. “Quem tenta esconder os seus pecados não terá sucesso na vida, mas Deus tem misericórdia de quem confessa os seus pecados e os abandona” (Provérbios 28:13). Apegue-se à promessa: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10:10). Com Jesus, você é um vencedor.

Além dos desafios que a Internet apresenta, o adultério está ligado a outras formas de transgressões, como relações sexuais antes do casamento e a quebra dos vínculos matrimoniais. Deus realizou o primeiro casamento. Adão e Eva foram presenteados pelo dom da sexualidade, que envolve o relacionamento, o amor e também o sexo. A Bíblia diz que o sexo une a mulher e o homem em uma só carne, numa intensa expressão de amor. A união entre o homem e a mulher simboliza a união entre Deus e nós, sua igreja. O adultério, virtual ou real, não apenas separa as pessoas, como as afasta de Deus.

Não roube. Êxodo 20:15



Diante da ordem bíblica, imediatamente muitos pensam em coisas materiais ou dinheiro. A palavra “roubar” significa: não tomar, à força ou às escondidas, aquilo que pertence a outra pessoa. Loron Wade, em seu livro Os Dez Mandamentos, oferece uma lista de alguns tipos mais comuns de furto, dos quais destaco alguns: plágio, cópia ilegal, relaxamento no emprego, superfaturamento, pagamento insuficiente.

Wade também cita algumas atitudes extremamente graves que têm a ver com o roubo da vida, das emoções, de uma pessoa. Por exemplo: (1) pais que roubam a felicidade dos filhos, porque são viciados em trabalho ou na prática de violência verbal, física ou sexual. (2) Cônjuges que roubam a felicidade um do outro, cometendo adultério, abandono do lar, privando a esposa ou o marido do apoio econômico, educação dos filhos, satisfação física e emocional. (3) Calúnias que roubam a felicidade, pois a difamação priva as pessoas de sua reputação (bom nome) e do amor, respeito e estima que todos têm direito.

No oitavo mandamento há dois princípios importantes destacados por Wade: valorização do trabalho e agir generosamente. Trabalhar é essencial para a felicidade. Ajudar, com amor, também. “Trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado” (Efésios 4: 28).

Jesus, ao doar a Sua vida, deu a você a oportunidade da salvação – trabalho abnegado e generosidade divina. Mas Ele adverte: o mundo está cheio de ladrões. Ladrões de alma. “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir”, diz Jesus em João 10:10, completando: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” Que contraste! Em tempos de muitos perigos, violências sociais e espirituais, pregações falsas e interpretações errôneas da Bíblia, só há uma segurança: estar junto do Bom Pastor. “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida para as ovelhas” (João 10:11).



Não dê testemunho falso contra ninguém. Êxodo 20:16.



Larry Hicks, um garoto negro, foi condenado à morte em 1978, nos EUA. Dois anos depois, anularam a sentença, pois descobriram que estava fundamentada em um depoimento falso. A mentira é capaz de acabar com a vida das pessoas. As palavras têm poder! A maioria de nós não ajudará a condenar alguém num tribunal. Mas nas nossas relações cotidianas, somos diariamente levados a criticar as pessoas, a sentir mágoa e ressentimento. Como agir?

“Tenham cuidado! Se o seu irmão pecar, repreenda-o; se ele se arrepender, perdoe” (Lucas 17:3). Mas como deve ser a “repreensão”? Devemos “desmascarar” as pessoas diante de todos? “Se o seu irmão pecar contra você, vá e mostre-lhe o seu erro. Mas faça isso em particular, só entre vocês dois” (Mateus 18:15). A Bíblia condena a popular “fofoca” e aposta no diálogo, na conversa, sem intermediários. Tudo com muito respeito e amor. Uma conversa franca ajuda também a reavaliar nossas próprias concepções.

Outra forma de dar um “testemunho falso” é silenciar sobre a verdade. É o popular “lavo minhas mãos”. Devemos interferir nas injustiças. Aquele que não se posiciona, consente. Jesus foi condenado à morte injustamente. Muitos deram testemunho falso contra Ele no tribunal romano. Mas muitos outros assistiram à cena sem dizer uma única palavra. O testemunho mais importante continua sendo: para você, quem é Jesus Cristo?

O filósofo Sören Kierkegaard disse: "Não obstante, essa mensagem que é o Cristianismo não pode significar para nós senão o dever imperioso de concluir a respeito de Cristo. Sua existência, a verdade de sua realidade presente e passada, impera sobre toda a nossa vida. Se o sabes, cometes o escândalo decidindo que a este respeito não terás opinião... Quando Deus se encarna e se faz homem, não é duma fantasia que se trata, duma invenção para se evadir... Não, esse ato de Deus, esse fato, é a seriedade da vida. E por sua vez, a seriedade dessa seriedade, é o dever imperioso que todos têm de ter uma opinião a esse respeito."


Não cobice a casa de outro homem. Não cobice a sua mulher, os seus escravos, o seu gado, os seus jumentos ou qualquer outra coisa que seja dele. Êxodo 20:17.



Em relação a qualquer outro código moral da época, os Dez Mandamentos representam um avanço considerável. Não tratam apenas de atos ou palavras, mas também dos pensamentos.

A cobiça está diretamente relacionada ao desejo de possuir cada vez mais, a ponto de levar ao consumo do que há de mais precioso – a própria vida. Países mais ricos, ao perseguirem o acúmulo de riqueza, acabam consumindo também a vida dos mais pobres. Pais e mães, que trabalham o tempo todo para adquirir luxos adicionais, consomem a felicidade dos filhos. O mundo vive hoje as conseqüências da cobiça: desastre ambiental, delinqüência juvenil, divórcios, dívidas, empobrecimento espiritual, ainda que haja riqueza material.

Mas até aqui falamos de atitudes que podem ser provocadas pela cobiça. Então, surge a pergunta: apenas cobiçar é realmente errado? “Deus vê o coração (I Samuel 16:7; I Reis 8: 39; I Crônicas 28:9; Hebreus 4:13) e se preocupa menos com os atos externos do que com o pensamento de onde surgiu a ação. Estabelece um princípio segundo o qual mesmo os pensamentos de nosso coração estão sob a jurisdição da lei de Deus, e assim somos tão responsáveis por eles como por nossas ações.” (Tradução minha – Comentário Bíblico. Argentina: Asociacion Casa Editora Sudamericana, 1992. p.619).

A “atitude” necessária para rejeitar a cobiça – o amor exagerado pelo sucesso, dinheiro e fama, que atinge a todos nós –, só surge quando você desvia o olhar do material e olha para Alguém que fez diferente. Ele reinava no Céu, e desceu à Terra. Era dEle toda a riqueza, mas se fez pobre. Ele criou a vida, e aceitou a morte, por nós. Ele, Jesus.

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