O Universo das Drogas

Hey Nerd de lenço amarelo, beleza?

Desbravador antenado é aquele que sempre procura informações para se manter protegido, por isso trouxe informações que farão parte da programação do "Quebrando o Silêncio" neste ano de 2016.

"O álcool é o responsável pelo maior problema das drogas na América do Sul. A própria Organização Mundial da Saúde já apontou que na maioria dos países da América Latina, o consumo de bebidas alcoólicas é responsável por cerca de 8% de todas as doenças existentes.

O álcool contribui especialmente para o aumento da violência. Na violência entre casais, o álcool está presente em mais de 45% dos casos. Pelo menos metade das mortes causadas em acidentes de trânsito é devido ao consumo de álcool.

Entre os adolescentes, o álcool é a principal droga de abuso, com 1 em cada 7 adolescentes (16%) tendo episódios regulares de excesso de consumo. Em maio de 2010, a Organização Mundial da Saúde passou uma resolução, apoiada pela grande maioria dos países, que busca a criação de uma política mundial sobre o álcool fazendo progressivamente aumentar o preço das bebidas alcoólicas, diminuir a disponibilidade social do álcool, proteger as crianças e os adolescentes da venda ilícita de bebidas, restringir a propaganda do álcool e reduzir o número de motoristas alcoolizados.

 A maconha é a principal droga ilícita utilizada na América do Sul. Apesar do aumento regular do consumo dessa droga, fruto de uma percepção cada vez maior de que seja uma droga sem nenhum problema para a saúde, as evidências científicas cada vez mais apontam para uma série de problemas, como perda do rendimento acadêmico e uma série de doenças psiquiátricas como psicose e depressão. Estima-se que 1 milhão de usuários de maconha façam uso diário dessa substância.

A América do Sul ficou livre da cocaína até meados dos anos 80, quando o preço de um grama dessa droga estava ao redor de U$ 100, e a distribuição era somente para uma elite nas grandes cidades.

Nesses últimos 30 anos, a situação mudou dramaticamente. A partir dos anos 80, tivemos uma explosão do consumo de cocaína na forma em pó, fruto de uma dramática queda do preço, com um grama custando menos de U$ 2, e uma expansão enorme da rede de distribuição.

A partir de meados dos anos 90, o crack surgiu, expandiu-se e, nos últimos 10 anos, alcançou todo o território sul-americano. O crack é a cocaína que pode ser fumada, tornando-a muito mais poderosa na criação de dependência e de uma série de problemas, em especial a violência.

O grande problema dos usuários do crack é que o volume de problemas de saúde, familiares e sociais que desenvolvem em paralelo ao consumo é muito grande. Essa é uma droga cuja dependência é muito grave e dificilmente o usuário consegue interromper o uso sem uma rede de tratamento muito bem organizada.

Um estudo da UNIFESP, que acompanha há 15 anos os primeiros 131 usuários de crack identificados no começo dos anos 90 na cidade de São Paulo, mostrou que cerca de 30% deles morreram nos primeiros cinco anos. A maior parte das mortes foi por homicídio.

Esse estudo mostrou também as grandes dificuldades que os familiares tiveram em achar algum tipo de tratamento para os usuários. Se esse estudo puder servir para avaliar o que acontece no Brasil como um todo, teremos a morte de pelo menos 180 mil usuários de crack nos próximos anos.

O que pode ser feito para reverter a atual situação:

1. Prevenção universal: As informações sobre os diferentes tipos de drogas devem fazer parte do currículo escolar, sendo sempre adaptadas à fase de desenvolvimento de cada criança.
 2. Apoio comunitário: A prevenção ao uso de substâncias psicoativas deve também fazer parte das ações da igreja. É necessário promover cursos de sensibilização, estimular o senso crítico e o debate para que as pessoas possam participar no processo de prevenção, intervenção e tratamento quanto ao uso de drogas, pois assim a igreja estará desempenhando a sua responsabilidade social na promoção da saúde integral.
3. Fortalecimento dos valores familiares: O primeiro passo é estar atento e acompanhar de perto as crianças e adolescentes, suas atividades, emoções, manifestações, amizades e mudanças de comportamento. Isso deve ser feito como uma forma de participar da vida dos fi lhos. O diálogo e a reflexão devem ser a base do relacionamento entre adultos e crianças e jovens. Os valores familiares são os mais eficientes bloqueios no combate e prevenção do uso das drogas.
4. Vida espiritual: Há um poder sobrenatural à disposição de todos os que se rendem a Jesus. A luta contra a dependência das drogas não é uma batalha perdida. Deus pode e quer fazer dos Seus fi lhos vencedores em todas as batalhas da vida. Não é um caminho fácil, mas Ele promete caminhar ao lado daqueles que sofrem e lutam para vencer a dependência."

(Livreto Quebrando Silêncio 2016: Os Valores da Família e o Problema das Drogas)

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